sexta-feira, 11 de novembro de 2011
70% cacau
E mesmo quando tudo aquilo em que acreditaste se torna mentira, se torna dor no peito que juraste não ter. Tu continuas tu. A garotinha que detesta a sociedade mas que ama todos os seus defeitos pois acha que eles te tornam perfeita. És aquela que quer uma cobra como animal de estimação. Aquela que corta o cabelo no banheiro, sem nenhuma preocupação. E sabes que mais? És terrível. A tua personalidade é impossível de aguentar, enoja-me de tão perfeita. Mas, dentro dos possíveis, tu fizeste o que tinhas a fazer. E não foi suficiente, e sim, podias ter feito muito mais. Eu conheço-te e tu podias ter feito tudo imperfeito. Mas tu optaste por pelo menos desta vez ser como todos, como ser humano, tu deste a ti própria o luxo de ser perfeita, errar na tua ideia de perfeição já não era opção. E eu sei que se voltasses atrás farias tudo igual, e serias perfeita novamente aos olhos do mundo, assim como é agora. Mas sabes muito bem que, se realmente voltasses atrás, tu farias tudo igual (ou quase tudo) porque essa é quem tu és. És perfeita. És insuportável de ter. Mas és quebrável e sempre foi. No fundo, tu sempre foste a que mais esperou pelo momento único, o momento de perfeição exata. Tu és incrivelmente romântica, a tua essência é romântica, a tua essência é incapaz de trair aquilo que ama. Mas tu falhaste, pela primeira vez tu falhaste. Aparentou romantismo, e na tua visão da perfeição, ser durona e inalcansável é prioridade.
Agarra-a, engole a vida pela maneira como ela é, pela maneira de como estas acostumada a viver, o amor já não é parte da tua vida. Mais ama os outros como nunca te deixaste fazer. Ama porque amar faz parte. E depois morre por teres amado, morre porque não viste resposta a isso. Mas morre a tentar. não morras de costas voltadas a tudo o que poderias ter tido. Não desistas. Nunca caias nessa covardia cega. Nunca olhes para trás. A vida é tão amarga como chocolate negro, lembraste da analogia? 70% de cacau? o mais saudável de todos. Crepe de Queijo Amador.
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